Pode parecer engraçado, mas eu sempre fui o tipo de cara que nunca teve medo de ir para a cama com uma mulher. Confiava no meu potencial, por assim dizer, sabia (ou acreditava saber) como levar uma mulher a loucura e seguia todo o passo a passo para dar a ela o melhor sexo de sua vida.
Foram dez anos imaginando ser a pica das galáxias, como meus amigos costumam brincar, porém, percebo hoje que vivi muito iludido sobre isso, tendo tanta certeza de meu potencial na cama que nunca cheguei a perguntar para nenhuma de minhas parceiras se realmente tinha motivos para me achar tanto.
E eu vivi assim, vivi até conhecer a Beatriz. Não, não se preocupem, isso não será uma história de amor, será a história de uma mulher muito gostosa e também misteriosa que me fez perceber que ainda tenho muito que aprender para mandar realmente bem na cama, mas sim, tenho que começar pelo dia em que nos conhecemos.
Eu estava no balcão do bar bebericando uma cerveja e ela com um grupo de amigos em uma mesa próxima. Confesso que não tinha reparado nela até vê-la se levantar e, com mais uma amiga, ir de mãos dadas ao banheiro.
Ali já não posso negar, o queixo caiu e instantaneamente meu lobo interior começou a uivar. Ela era baixinha, no máximo 1,60, usava shorts curto e uma regata branca, bem casual, bem simples, mas o suficiente para evidenciar mais ainda a curva de seu corpo, mostrando a cintura fina, os seios nem fartos nem pequenos e pernas que fariam qualquer macho desejar levar uma chave de pescoço dela.
Quando saía do banheiro, procurei me conter e não dar muitas olhadas, mas parecia impossível. Eu estava praticamente com o pescoço travado naquela direção, queria vê-la mais, estudar melhor suas curvas e se possível tocar a pele, sentir seu gosto… mas o que realmente aconteceu naquela hora é que ela não teve como não notar meu olhar de desejo sobre si.
Sua resposta? Um sorrisinho. Sim, juro que ela sorriu para mim e por minutos me achei o cara mais sortudo do mundo, ela era linda. Voltei-me novamente ao bar, dei mais um gole em minha cerveja e enquanto criava coragem para falar com ela, senti uma mão sobre meu ombro.
“Essa cerveja já deve estar quente”, uma voz meio rouca falou bem próximo ao meu ouvido.
Ela marcou um ponto. Eu que era tão acostumado a chegar nas meninas que levei um tapa de luva ao vê-la ali, ao meu lado, sorrindo e puxando um banco para se sentar.
O papo seguiu ainda por um bom tempo. Conversamos sobre o céu e também sobre o novo filme de ação que estava nos cinemas. Ela era publicitária, mas gostava mesmo é de estudar massoterapia (confesso que achei isso muito excitante, mas, talvez, porque nós temos uma tara pelas massagistas que é absurda.)
Em determinado momento, os amigos de Beatriz vieram dar tchau e ela perguntou-me se eu poderia dar uma carona até sua casa.
Novamente ela chegou antes e marcou mais um ponto. É claro que eu ia perguntar se não poderia levá-la para casa, mas ela se antecipou, tinha mais atitude que muita gente que conheço, até mesmo eu, então, confirmei a carona e depois de mais uma cerveja, fomos embora também.
No carro ela repousou sua mão na minha perna direita. Desenhava ali uma gama de figuras com as pontas dos dedos finos, escorregava a mão por breves segundos para dentro de minha coxa fazendo-me prender a respiração levemente, só para ela continuar me observando enquanto dava mais um sorrisinho de canto.
Quando estacionei o carro em frente a sua casa, não demorou muito tempo até que Beatriz sentasse em meu colo, sem nenhum convite ou vergonha, e me beijasse ardentemente. Desde o início ela tomou as rédeas da situação, mas ainda sim fiquei surpreso por toda a sua desenvoltura naquela hora.
Aproveitei tê-la ali e toquei seu corpo, sua cintura fina, seus seios pontudinhos sob a regata branca. Beijei sua orelha, seu pescoço, puxava-lhe o cabelo e ela, ahhhhh, ela só rebolava em meu colo, com os lábios entreabertos respirava fundo e olhava-me com muito desejo.
Àquela hora, eu já teria tirado todas as nossas roupas e teria feito sexo com ela ali, no banco do motorista. Ela estava me deixando louco com suas carinhas, vez ou outra era de safada ou de quem estava gostando, vez ou outra eram olhares pedindo para que dominasse todo o corpo dela, que a fizesse gemer, que a fizesse gritar… e eu, bom, eu estava latejando de tão duro, sufocado de tanto tesão.
Subimos até seu apartamento e não foi preciso acender a luz para que continuássemos nos pegando. Ali, depois que ela fechou a porta, decidi tomar um pouco de atitude e a empurrei até a parede mais próxima, prensando seu corpo, segurando forte sua cintura e deixando-a ofegante.
Nem sei exatamente quem tirou a roupa de quem diante da guerra de braços e amassos que travávamos, mas ali já estávamos nus e como se quisesse mostrar que não, eu não estava no controle, Beatriz inverteu nossas posições, encostando-me a parede.
Antes que eu pudesse pensar em qualquer outra coisa ou tentasse procurar os lábios dela para beijar, ela passou a deslizar sua boca por meu pescoço, alternava seus beijos, lambidas e mordidas e descia, faminta, a língua afiada de tesão por todo meu peitoral, pela minha barriga… até que ela se postou de joelhos no chão, em frente ao meu falo duro, pulsando.
Mas o pouco que conhecia de Beatriz até aquele momento já me dizia que não seria assim tão simples; ela ia me judiar, ia me fazer dolorido de tão duro, ia me fazer sofrer até conseguir alguma coisa… e assim ela o fez.
Não colocou meu pau diretamente em sua boca. Deslizava sua língua da cabeça a base, deixava pequenos beijos para, logo em seguida, levantar um pouco a cabeça, umedecer os lábios e dar um sorrisinho maroto, mordendo o lábio inferior. Era a cara mais safada, mais gulosa que eu já tinha visto, ao mesmo tempo, eu sabia que ela não ia me chupar, não tão fácil assim.
Minha ereção doía e eu só desejava estar dentro dela. Pensava àquela hora em fodê-la a noite toda, fazê-la gritar de tesão, gozar dentro de sua bucetinha molhada e ver todo seu corpo se contorcer de prazer.
Queria sentia-la gozar, queria vê-la gozar… queria morder seus lábios e seus mamilos. Afundar meu rosto por entre seus seios e sentir o cheiro de sua pele, de nosso suor já misturado. Sim, ela estava me levando a loucura só de vê-la brincar com os lábios e meu pau, mas eu queria fazer muito mais por ela.
Antes de me levar para o quarto pelas mãos, ela finalmente abocanhou meu pau rijo até o final. Me chupava bem lentamente, olhando para cima, fazendo carão, roçando os lábios na cabeça inchada.
Mais que o oral em si, meu tesão maior em Beatriz foi na autoestima e confiança que ela demonstrava. Ela não tinha medo de ser o mais vagabunda possível na cama, de me olhar com desejo e de dominar a situação. Ela gostava de provocar e, por sinal, era muito boa nisso.
Mas antes que eu pudesse gozar, ela deu um ultimo beijo em meu pau e com mais um sorrisinho maroto parou de me chupar e me levou para o quarto, me colocando sentado na cama ainda atordoado com todo o tesão que eu estava sentindo.
Novamente sentou-se em meu colo e como no carro, começou a rebolar e se esfregar em cima de mim. Eu apertava seus peitos, seguia seu ritmo, tinha a respiração tão ofegante quanto a dela e acreditei que agora sim poderia senti-la por dentro.
Deitamos e quando me mexi para ir por cima dela, Beatriz só fez um sinalzinho com a cabeça de não e sussurrou no meu ouvido algo como “hoje você vai aprender a fazer uma mulher gozar de verdade”.
Na hora pode ter sido um baque, mas não fez o desejo que eu estava sentindo por aquela mulher diminuir. Sua voz era rouca, sensual, sussurrando no meu ouvido então… nem me importei por ter minha integridade masculina ferida naquela hora. Beatriz era um mistério só e eu faria de tudo para desvendá-la.
Antes que eu pudesse pensar em qualquer coisa a fazer, Beatriz puxou uma de minhas mãos e colocou em sua buceta lisinha. Senti ela toda molhadinha, quente, queria de uma vez enfiar meus dedos nela, senti-la por dentro, mas antes ela segurou minha mão e com ajuda da sua, começou a se masturbar lentamente, fazendo círculos em torno de seu clitóris duro, mexendo o quadril no mesmo ritmo de nossas mãos.
Ela gemia, ofegava, empurrava sua buceta mais para perto de minha mão entre um arrepio e outro. Como quem manda, pediu para que eu colocasse um dedo dentro dela e sentisse o quanto estava excitada e eu o fiz, sem imaginar que depois disso, não haveria mais um caminho de volta.
Enquanto eu estava com um dedo dentro dela, sentia apertar e soltar a buceta, mordendo ele e puxando-o mais para dentro, para depois empurrá-lo com tanta força que quase chegava a sair de dentro de si. Na hora só pude sorrir extasiado com o fato de que além de gostosa e safada, ela também usava técnicas de pompoarismo… acho que até então nunca tinha ido para cama com uma mulher que mandasse tão bem assim.
E nesse vai e vem dela empurrar e chupar meu dedo com a buceta, seu corpo passou a se contorcer mais ainda, a respiração já era completamente substituída pelos gemidos e quando comecei a chupar-lhe os seios, sabia que ela estava indo às alturas.
Metia um dedo dentro dela e ainda masturbava seu clitóris freneticamente, até sentir toda a sua buceta travar com força e nessa hora ela não estava mais só gemendo; gritava, agarrava-se ao lençol, pedia com a respiração falha que não parasse de meter nela, que ela ia gozar e eu ia senti-la gozar do melhor jeito possível.
O corpo tremendo, pulsando… e pude sentir o gozo escorrendo em minha mão, pude ouvir, sentir aquela mulher gozar só pra mim, gritar extasiada, gemer e ficar com o peito latejando de tanto pular, as pernas tendo espasmos de tesão.
Depois disso, entendi o que ela quisera dizer com o fazer uma mulher gozar de verdade. Nunca tinha reparado nos movimentos e respostas do corpo feminino ao ser estimulado ao prazer… até aquele dia.