Lembro até hoje o dia que Matheus chegou em casa do trabalho, a face meio cansada, porém, nos olhos um brilho com segundas intenções que não pude desvendar o significado logo de cara.
Pediu-me que sentasse no sofá enquanto andava de um lado a outra, como se confuso, pensativo, esperando o momento e palavras certas para conversar comigo sobre algo que o afligia.
Fazia tempo que não o via tão preocupado em me falar algo, estava até estranhando, até ele desistir de ficar em pé rodando de um lado a outro como uma barata morta e se sentasse ao meu lado.
Segurando minha mãos, olhou-me nos olhos e perguntou baixinho se eu me lembrava do dia que havíamos feito um ménage com Carla, minha amiga.
Respondi que sim naturalmente. Havíamos conversado dias antes sobre a hipótese e dias depois sobre a experiência, chegando a conclusão que foi um sexo maravilhoso e que realmente éramos um casal liberal no que diz respeito a sexualidade.
Por isso fui pega de surpresa pelo fato de Matheus se parecer tão nervoso por falar disso, mas, esperei que respirasse fundo e continuasse.
Ainda com medo, me contou que conheceu uma menina pela internet. Parece que foi em um bate-papo, aqueles chats com webcam, sabe, e que ela era muito interessante e também morava em nosso bairro.
Disse-me que mostrou a ela fotos nossas e que, num primeiro instante, Mônica, sua nova amiga, havia demonstrado grande interesse por mim.
Vocês sabem como homens ficam só em imaginar duas mulheres juntas, certo? Imagine agora duas mulheres atraentes e que tendem a ter interesses por outras mulheres (pois é, minha bissexualidade não passou com a fase adulta, como previra minha mãe).
Por fim, dei risada de todo o medo que ele explicitava ao me contar isso e perguntei porque ainda não havia marcado um jantar para que pudesse conhecer essa sua nova amiga.
Meio pasmo, meio aliviado, ele falou que já havia a convidado e que em duas horas, Mônica estaria batendo em nossa porta.
Corri para o banheiro, afinal, precisava de uma ducha para estar apresentável e cheirosinha para nossa convidada. Enquanto isso, Matheus foi ao mercado e comprou algumas garrafas de vinhos e petiscos.
Duas horas mais tarde, Mônica tocava a campainha. Fui atende-la e vi a minha frente uma bela morena, alta, cabelos longos, parada à porta.

Cumprimentou-me como se já me conhecesse à tempo, aparentemente, Matheus realmente falava bastante de mim mesmo.
Meu marido serviu-nos vinho e deixou que conversássemos enquanto fumava um charuto. Pude ver seus olhos de tigre observando as curvas de Mônica, a cintura, os belos e fartos seios, as pernas torneadas sob um salto alto.
Ele a desejava e, aparentemente, eu também. Reparava no encontro dos seios de Mônica pelo decote, no suave arfar de seu peito subindo e descendo, na curva de seu pescoço e lábios (e que lábios era aqueles).
Duas garrafas de vinho depois, Mônica e eu não parávamos mais de conversar, como se nos conhecêssemos há séculos. E, no meio das risadas, senti sua mão recair sobre minha coxa e deslizar por toda sua extremidade.
O toque dela fez-me arrepiar toda, fazia tempo que não tinha nenhuma intimidade com uma mulher, ainda mais com um mulherão daqueles.
Matheus sorria sozinho no outro sofá, apenas observando Mônica chegar mais junto de mim, sentando-se em meu colo e, em menos de um minuto, beijava-me os lábios.
Doce. Doce e tesão senti naquela hora, não nessa ordem, mas com tamanha intensidade que quando vi, erguia a blusa da morena, deixando-a com o sutiã vermelho a mostra e os seios encostando aos meus.
Começamos com um amasso tenso. Ela rebolava sobre minhas pernas, empurrando seu corpo contra o meu, tirando-me a blusa e logo em seguida meu sutiã e o seu.
Ajoelhou-se a minha frente e passou a beijar meu pescoço, descendo os lábios para meus seios, meus mamilos duros de tesão. Beijou, mordeu, lambeu minha barriga e, quando vi, já estava tirando minha calça e calcinha.
Enquanto Mônica beijava minha virilha, pouco antes de fazer-me o melhor oral que já havia recebido até hoje, vi Matheus do outro lado, as mãos dentro da calça, o falo já duro e aquilo me excitou muito mais.
A amiga de meu marido então deslizou a língua por toda minha boceta, lambendo-me o clitóris, beijando-me os grandes lábios e fazendo-me gemer alto.
Rebolava enquanto Mônica estava entre minha pernas e, quanto mais gemia e suspirava, mais a morena se esforçava em me chupar todinha, em fazer-me gozar em sua boca.
Matheus não se continha mais de tesão, tirando o pênis para fora da calça e masturbando-se. Sobe, desce, sobe, desce. Enquanto isso, eu tinha uma gostosa entre as pernas me chupando e estava prestes a gozar.
Segurava os cabelos de Mônica, empurrando mais para dentro de mim sua língua e, em poucos instantes, pude sentir meu corpo todo se arrepiar, minhas pernas tremerem e um último grito saiu de meus lábios.
Realmente fora o melhor oral que já havia recebido, ela sabia o que fazia.
Antes que eu pudesse me recompor, Mônica disse que precisava ir embora, no dia seguinte levantava cedo para trabalhar. Suspirei meio tristemente, queria leva-la para a cama, transar com ela e meu marido.
Percebendo minha cara, a morena sugeriu voltar na noite anterior. Despediu-se de mim com um beijo nos lábios de tirar o fôlego, deu um abraço em Matheus e foi embora.
Quando fechamos a porta, percebi que meu marido ainda estava duro, ainda com muito tesão, então, levei-o ao quarto pela mãos, subi sobre seu pênis e, rebolando, transei a noite toda com ele.
Ps.: também foi o melhor sexo de minha vida.